Bom, se bem que alguns posts do
desafio até poderiam entrar nessa categoria.
Enfim, me deu vontade de fazer esse resgate e unir essas duas séries.
Penso nessa noite como uma completa falta de expectativa. Tão bom isso né?!
No fim da viagem a empolgação desacelera, o cansaço bate e o que sobra é aquele clima de o que vier veio, o que rolar rolou, se não der, não deu...
E esse momento de não esperar absolutamente nada e programar menos ainda,
pode acabar sendo o melhor presente para a descoberta.
Essa noite em Atenas foi assim.
Estávamos andando pelas ruazinhas turísticas, daquelas que vendem milhares de mequetrefes,
e que dão a sensação de que você poderia estar em qualquer lugar do mundo
(afinal essas lojinhas são praticamente iguais em todos os lugares).
Então, viramos a esquina e... PUM!
Putz! Estamos mesmo na Grécia!
Foi absolutamente incrível!
Muito irreal de repente se deparar com uma Acrópole e outras ruínas iluminadas no meio da cidade.
E mais incrível ainda é pensar que para eles isso é algo normal, simplesmente é, está lá todo santo dia!
E para melhorar ainda esse sentimento de surpresa, esse show para os olhos e para a alma, começou a anoitecer.
Prato cheio! Ah, como amo fotografar a noite!
Rever essas fotos e relembrar desse dia me traz agora um sentimento de melancolia,
ou talvez seja a lembrança de alguns sonhos já sonhados.
Essa cidade toda pichada que me lembra um pouco São Paulo, esse caminhar a noite pelas ruas vazias como tanto gostava de fazer há alguns anos, e também esses mil gatos misteriosos que cruzamos no caminho.
O silêncio, as luzes e sombras, perambulações noturnas, toda essa atmosfera...
Sei lá, tem alguma coisa que paira no ar, algo que só acontece quando a noite cai...
*mais da Grécia
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